SÃO PAULO – Em sua primeira visita ao Brasil, o homem mais poderoso da saúde mundial, o americano Francis Collins, foi ver de perto ontem — e achou “incrível” — o exoesqueleto que fará com que um jovem paraplégico brasileiro dê o primeiro pontapé do jogo de abertura da Copa do Mundo no próximo dia 12. Aos 64 anos, Collins, pioneiro do projeto genoma humano, é diretor dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês), cujo orçamento é de US$ 32 bilhões por ano, usados não apenas para financiar pesquisas relacionadas à ciência e saúde nos EUA como no resto do mundo. O projeto inédito do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, disse Collins, pode contribuir para o que ele encara como o atual grande desafio da ciência: entender como o cérebro humano funciona…mais